Existem diversas curiosidades quando abordamos o assunto morte e o que ocorre depois dela. Uma delas é o tempo da decomposição, quanto tempo esse processo dura e como é possível reduzi-lo para que o velório ocorra sem intervenções. Nesse sentido, a Central Cemitérios preparou este artigo. Aqui, explicamos essas questões. Continue lendo e confira!
Qual o tempo da decomposição do cadáver?
Primeiro, é preciso entender que o tempo da decomposição de um cadáver pode variar. Isso porque as condições sob as quais ele é submetido interferem. Umidade, temperatura do ambiente e a presença de animais são alguns dos fatores que podem influenciar diretamente. A depender deles, pode-se ter um processo mais lento ou rápido.
Em geral, o cadáver pode demorar para se decompor:
- de duas a seis semanas ao ar livre. Na natureza, geralmente tem-se uma temperatura acima de 20 °C e ainda pode-se ter a presença de insetos e animais carnívoros. Nesse caso, os ossos só desaparecem completamente após dois anos, geralmente;
- de nove meses a cinco anos sob a terra. Nessas condições, o cadáver demora mais para completar o processo. Segue-se a seguinte regra: quanto mais fundo for enterrado, mais lenta será a deterioração. Se houver a proteção de um caixão, esse tempo da decomposição é multiplicado por até seis vezes;
- até 10 anos se estiver na água. Geralmente isso ocorre em casos de acidentes ou assassinatos. Se não sofrer com os desgastes causados pelos peixes e outros bichos e chegar ao fundo do mar, o corpo pode ser preservado pelo frio e pela pressão por até uma década.
Como aumentar o tempo da decomposição do corpo?
Agora, você pode se perguntar: e nos velórios, algum produto é aplicado para retardar esse processo? A resposta é sim! Isso porque, sem o tratamento, iria surgir um cheiro mais forte e a pele da pessoa podia ficar deformada. Assim, o cadáver passa pelo processo de tanatopraxia para ser preservado. Ocorre um retardo no processo, aumentando o tempo da decomposição.
Nele, o corpo passa primeiro por uma higienização, limpando tanto por fora quanto por dentro. Depois, há a retirada do sangue, que pode coagular e deixar hematomas. Em seguida, ocorre a injeção de uma solução química, responsável por preservar o corpo. Após esses passos iniciais, ocorre a sutura das aberturas feitas no processo e posterior massagem para impedir o rigor mortis.
Além de garantir uma aparência melhor ao cadáver, também ajuda a garantir a saúde dos familiares e amigos do falecido no velório. Impede a deterioração do corpo e manifestação de odor desagradável.
Central Cemitérios: funerária do RJ
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